Sou os restos de uma civilização perdida
Escombro por sobre escombro
Da ousadia de uma vasta vidência
Que contudo, foi explorada, revertida e aniquilada
Agora apenas vejo viúvas chorando
Menos pelos seus companheiros
Mais pelo ofuscar dos sonhos deflorados
E marcadas de luto
Empenham-se em reerguer uma cidadela
Sem muitas pretensões
Mas no fundo de seus cálidos corações
Remanesce uma atração pelo oculto
Saliente na negra borda de seus olhos
Elas sabem que o antigo reino é sem retorno
Mas o fogo dá energia
a terra base
a água alento
o ar fôlego
Com as emoções pulsando
Elas se esforçam para criar
A custo de lágrimas
Um novo sedutor progresso
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terça-feira, 7 de julho de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
Bosque do Beijo
Cristo estava triste,
Dele quem assiste.
Pensava em gozo
Jesus desejoso.
Doído em Gethsemani
O cálice já passo
A fé que emane
Cada dado passo.
Voz lugente no Céu:
Salvo a humanidade
E fico ao léu.
Sofrido fado -
Meigo em piedade
Sem dó judiado.
Dele quem assiste.
Pensava em gozo
Jesus desejoso.
Doído em Gethsemani
O cálice já passo
A fé que emane
Cada dado passo.
Voz lugente no Céu:
Salvo a humanidade
E fico ao léu.
Sofrido fado -
Meigo em piedade
Sem dó judiado.
domingo, 8 de março de 2009
Melanina
Macula brancuras
E canduras.
Quanto dura?
Que te cura?
Teu esforço católico é dispensável.
Fora da minha frente
Motivo mortificador.
A ardente dor das sombrias chamas
Não a proteção humilhante
defesa de desonra
escudo de vergonha
amparo degradante
Defloras minha lucidez,
Fulgor nas trevas.
Mas dentro de mim
Flui desimpedida
A negra égide da luz.
E canduras.
Quanto dura?
Que te cura?
Teu esforço católico é dispensável.
Fora da minha frente
Motivo mortificador.
A ardente dor das sombrias chamas
Não a proteção humilhante
defesa de desonra
escudo de vergonha
amparo degradante
Defloras minha lucidez,
Fulgor nas trevas.
Mas dentro de mim
Flui desimpedida
A negra égide da luz.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Não se Olham
olho no olho
olho pra lá
olho pra cá
olho no olho
cá e lá
não
olho no olho
não
lá e cá
olha lá
olho cá
olho lá
olha cá
não olha
não
olho
não olho
não
olho
olho não
olho lá
não cá
não lá
olha cá
não olho
olho
não
olho
lá e cá
se
olhos
que
se olham
são
olhos
que se
olham
são
olhos que
não se olham
olho pra lá
olho pra cá
olho no olho
cá e lá
não
olho no olho
não
lá e cá
olha lá
olho cá
olho lá
olha cá
não olha
não
olho
não olho
não
olho
olho não
olho lá
não cá
não lá
olha cá
não olho
olho
não
olho
lá e cá
se
olhos
que
se olham
são
olhos
que se
olham
são
olhos que
não se olham
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Sã Solitude
O mundo é dos loucos -
Muitos são poucos.
Tão junto dos outros,
Tão sozinho e desamparado.
Tão infame e desprezado,
Tão na fama dos outros.
Definitivamente sou louco -
São, fui para a família
Não para o hospício.
Muitos são poucos.
Tão junto dos outros,
Tão sozinho e desamparado.
Tão infame e desprezado,
Tão na fama dos outros.
Definitivamente sou louco -
São, fui para a família
Não para o hospício.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
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