No livro em que Deus se revela mau
No primeiro dos dias inconforme o real
Nos tempos corridos sem haver dias
Nas consagradas ao livro que não lias
Na fria melodia descorre um sentido
No pior dos meses escrevo sucumbido
Na lembrança, canção do que não volta
No retorno, lembrando cada nota
Na tua voz ouço o que não pensas
No cálice dos mouros não há recompensas
No não dos teus lábios encontro afirmação
No milésimo perjúrio ainda há aprovação
No voto de sangue mal-entendido
Na noite que Jesus foi traído