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domingo, 10 de abril de 2011

Liberadora

Doze desesperos por teu dilema
Desabam diluviando minha vida
Idolatrando tua treva, teu lema
Dama das desgraças vencidas

Ampara teu cadáver no meu
Compartilhamos estranhas belezas
Façamos das lágrimas nosso véu,
Refúgio da nossa inimiga natureza

Teu luto tecido é invejável
Morte e Sono pressionam teu amor
O plano tingido é inigualável
Sossega teu ciúme de rubor

Espreita a quem no canto te adora,
Flerte comigo no Inferno, minha Pandora.

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