Não sei se é uma trapaça
Não sei se é um engano
Não sei se desenlaça
Não sei se te amo
De uma vez pela eternidade.
Mas posso de vez decair
Na cova do porvir,
Esquecida a veleidade
De tua mão alisar,
De teu ventre beijar,
De teu íntimo gozar.
No fundos dos teus olhos - um laço de corvo.
O sangue faz laços por todo meu corpo.
O sol revela que me enlace só em ti morto.
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