Luz serpentuária
Energiza-me a atentar de novo
Realizo meu desejo de vingança
Céu ebâneo
Retorno e me emparelho com
Os demônios que me derrotaram
Por modos sinistros
Luto pelos meus direitos
Apaixonado pela causa
Eu juro que não mais cairei em desespero
Não é era errada
Estou aqui perfumando tua cela
Por todos os cantos
Canto sozinho a vitória
O lugar aonde te mando
Luar escarlate
Descanso do dia estafante
Sinto muita maldade e desperto
Ponteiros blasfemantes
Na linha do erro me percebo
Mas controlo a mente até sobreviver
Eu sou um feitiço mal-feito
Eu me faço tão terno
Eu te mando pro Inferno!
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segunda-feira, 18 de julho de 2011
domingo, 17 de julho de 2011
O Eco da Sereia
lógicas lascívias auroram
a noite de determinação perpétua
da virgem desiludida de castos
fazendo-a crer no amor fugaz
flechando de certezas oníricas
um vulnerável coração montanhoso
destinando-a delicadamente
para além da margem de um vale
do qual nada se diz
---------- GINNUNGAGAP ---------
a noite de determinação perpétua
da virgem desiludida de castos
fazendo-a crer no amor fugaz
flechando de certezas oníricas
um vulnerável coração montanhoso
destinando-a delicadamente
para além da margem de um vale
do qual nada se diz
---------- GINNUNGAGAP ---------
sábado, 16 de julho de 2011
Restos de um Soneto
Ideia de uma mente humana como a minha
Inverso de ninguém sou eu mesmo
Atente-me ímpia Damaris renegada
Abominação ctônica do céu de Eli
Pentáculo diz que o cinco não existe
Embora aquela que traz vitória...
Diga a verdade se ela não for dúvida
Falsa ilusão da solitude se acaba
Raça deplorável, imunda, humana
X - deus é arbitrariamente confuso, juíz incógnito
Num verso concentrado e distraído
Mas fica só em função disso?
Defendo a legítima pena de morte a onze metros
Você quer capturar o que você quer.
Você quer capturar o que quer que te capture.
Inverso de ninguém sou eu mesmo
Atente-me ímpia Damaris renegada
Abominação ctônica do céu de Eli
Pentáculo diz que o cinco não existe
Embora aquela que traz vitória...
Diga a verdade se ela não for dúvida
Falsa ilusão da solitude se acaba
Raça deplorável, imunda, humana
X - deus é arbitrariamente confuso, juíz incógnito
Num verso concentrado e distraído
Mas fica só em função disso?
Defendo a legítima pena de morte a onze metros
Você quer capturar o que você quer.
Você quer capturar o que quer que te capture.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Sempre-sendo
Sobressalto ríspido -
assustei-me com
o próprio bater do peito.
Não há como resistir
à trepidação pneumática tamanha.
Vida cinzelada
por uma força estranha
clama pela sentença do martelo.
Bata acelerado
dínamo maldito!
Que é pra ver se
gasta-se mais rápido
de uma vez logo.
assustei-me com
o próprio bater do peito.
Não há como resistir
à trepidação pneumática tamanha.
Vida cinzelada
por uma força estranha
clama pela sentença do martelo.
Bata acelerado
dínamo maldito!
Que é pra ver se
gasta-se mais rápido
de uma vez logo.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Treze Doses de Amor
Uma vez eu te amei
Mas quando disto lembrares
considere que meu coração não palpitava.
Mentira -
dizer que uma vez eu te amava...
Treze vezes eu te amei
talvez de uma vez só.
Uma noite tenebrosa velei
Lacrimando e tendo dó
de ninguém, principalmente
de mim mesmo, que ridículo!
Sem a pena em mente
não vale cada linha que te dedico.
Mas quando disto lembrares
considere que meu coração não palpitava.
Mentira -
dizer que uma vez eu te amava...
Treze vezes eu te amei
talvez de uma vez só.
Uma noite tenebrosa velei
Lacrimando e tendo dó
de ninguém, principalmente
de mim mesmo, que ridículo!
Sem a pena em mente
não vale cada linha que te dedico.
domingo, 10 de julho de 2011
Uma Ponte para o Mesmo Lado
Alto da colossal ponta
A cidade eneblina-se
Visão afora
Indistinguível véu
Pálido de horrores
Feito eu
Condensação vingativa
Inexistem sofismas
Além do véu
Continuo cegado
Mesmo na cidade
Chagada
Chagado...
Assim me sinto
Até agora,
Saído do meu refúgio
E retornado ao lar.
Os olhos cobrem-se de sono
Mas me inquieto -
Não é o eterno
Se fosse
Só assim
E tão somente assim
Teria
Chegado
A cidade eneblina-se
Visão afora
Indistinguível véu
Pálido de horrores
Feito eu
Condensação vingativa
Inexistem sofismas
Além do véu
Continuo cegado
Mesmo na cidade
Chagada
Chagado...
Assim me sinto
Até agora,
Saído do meu refúgio
E retornado ao lar.
Os olhos cobrem-se de sono
Mas me inquieto -
Não é o eterno
Se fosse
Só assim
E tão somente assim
Teria
Chegado
sábado, 2 de julho de 2011
Um Caminho Certo
Uma trilha estranha
Guiou-me por uma densa mata,
Um verde grotesco
Ao contra-pé
Do meu desespero
Sou atacado
Por um marmóreo cemitério.
Parece uma cidade
Com seus arranha-céus
Que brotam do inferno
Agredindo o firmamento
Com ríspidas cruzes.
Eis aí a única cidade
A qual pertenço.
Guiou-me por uma densa mata,
Um verde grotesco
Ao contra-pé
Do meu desespero
Sou atacado
Por um marmóreo cemitério.
Parece uma cidade
Com seus arranha-céus
Que brotam do inferno
Agredindo o firmamento
Com ríspidas cruzes.
Eis aí a única cidade
A qual pertenço.
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