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sábado, 2 de julho de 2011

Um Caminho Certo

Uma trilha estranha
Guiou-me por uma densa mata,
Um verde grotesco
Ao contra-pé
Do meu desespero
Sou atacado
Por um marmóreo cemitério.
Parece uma cidade
Com seus arranha-céus
Que brotam do inferno
Agredindo o firmamento
Com ríspidas cruzes.
Eis aí a única cidade
A qual pertenço.

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