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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Vício de Entusiasmo

Vês agora meu pranto desatado?
Cada lágrima por ti ajoelhado?
Quase morrendo aos poucos
Vivo com desejos soltos

No entanto jazes tu indiferente
Presa por teus instintos ardentes
A um coração que tanto anseias
Cega a ele por suas veias

Depressão desabrocha por dentro
Cadáver prostrado em marasmo
Sangue compassa meu centro

Percebendo-os, padeço em desespero
Sentindo um vício de entusiasmo
Que me quebranta quando te quero

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