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sábado, 2 de outubro de 2010

A Dúvida de Siegfried

Observando melhor a multidão
Incomo-me infelizmente incomparável
Todos mantêm-se num não
Faces de felicidade infindável

Ruídos, murmúrios, vozes, assobios,
Ouço entre tudo estranhas melodias
Algo me diz algo sombrio -
O enigma do meu dia-a-dia

Afinal qual a última instância de mim...
Agora essa estância me estranha muito.
Quebro o vime - rime e mime,
Pois a ti que, já conturbado, pergunto

Por que teu perfeito trabalho lhe desgosta?
Fico demais instigado, tanto que ainda cismo
Tudo te pergunto mesmo não me dando resposta
Não duvide que desejo profundo um mimetismo.

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