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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Obra do Ocaso

Olhaste-me porque sabias quem te pensava?
És mais pálida que o reflexo do sol
Entorpecente da minha noite absorta
Lívida assim podias ser meu diário crisol

Mutismo escorrendo no espaço
Mutualismo do castiçal com a ermitã
Vulnerável em teu véu de meandros radiantes
Visível que és uma dama cristã

Portanto questão não faço
De sequer lhe tocar um dedo
Repouse o que pensas no gineceu

Tranquila que não entendo
O que desenterraste quando me olhava?
Confesso que tenho medo!

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