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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Dilema Diário

Desce os olhos aqui não sei porquê.
Esqueça dos versos cada diacrítico
Releguei meu diário ao vazio do esquecer
Enquanto, agora, quem mato é você!

O que fazes diante do nó górdio?
Lamenta por lhe causar um dia crítico?
Complicado achas, na verdade sórdido.
Simples como o diagnóstico de um mal mórbido

Estranho, muito estranho, muito...
Acho essa tua indagação para comigo
Percepção alterada do mundo.

Daqui a milênios talvez uma civilização me descubra.
Apenas se desta eles forem arqui-inimigos
Os mesmos que bradarão e farão com que ela sucumba.

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